24 junho 2009

Bombeiro Civil: profissão regularizada

Chegou ao fim à luta dos bombeiros civis pela regulamentação da profissão.




Chegou ao fim à luta dos bombeiros civis pela regulamentação da profissão. Aprovada no dia 17 de dezembro e sancionada em 12 de janeiro, a Lei n° 11.901 foi publicada no Diário Oficial da União, trazendo em seu texto a definição do bombeiro civil, suas classificações e também seus direitos, como jornada de trabalho de 36 horas semanais, seguro de vida e uso de uniforme especial. Foram quase 17 anos de debates e tramitações na Câmara dos Deputados para que a categoria fosse reconhecida legalmente.

Conforme a regulamentação, a categoria contará com três tipos de bombeiros civis: o de nível básico (combatente direto ou não do fogo), o líder (técnico em prevenção e combate a incêndio, apto para comandar a guarnição) e o mestre (engenheiro com especialização na área, responsável pelo departamento de prevenção e combate a incêndio). Além disso, os bombeiros civis terão formação específica e reciclagem periódica.

A lei também garante ao brigadista o direito de receber um adicional de periculosidade de 30% do salário mensal, em virtude do alto grau de risco que envolve a atividade. Segundo o presidente do Sindicato dos Bombeiros Civis/DF, Edílson Santana, a regulamentação abriu caminho para novas discussões e para melhor organização da categoria no Brasil. "Ela oficializou o apoio do governo à nossa luta. E com isso, demos início a debates sobre alguns pontos que ainda não foram contemplados na lei, como, por exemplo, a obrigatoriedade dos Equipamentos de Proteção Individual. Também queremos inserir itens referentes ao registro profissional e uniformização nacional", pontua. Outra questão em debate pelo sindicato é a definição de 25 anos de serviço para a solicitação de aposentadoria.

Fim do Ato Inseguro

Quem dera fosse "Fim do Ato Inseguro" como ação e não como expressão.



Através da Portaria n° 84/09, o Ministério do Trabalho corrigiu um antigo erro. A expressão "ato inseguro", contida na alínea "b" do item 1.7 da NR 1, foi retirada da regulamentação, assim como os demais subitens que atribuíam ao trabalhador a culpa

pelo acidente de trabalho. O novo texto esclarece a possibilidade da divulgação de ordens de serviço sobre Segurança e Saúde por meios alternativos como, por exemplo, cartazes, comunicados e meios eletrônicos.

Na opinião do médico do Trabalho e especialista em análise de acidentes do trabalho, IIdeberto Muniz de Almeida, a aprovação desta alteração representa a desconstrução das práticas de atribuição de culpa às vítimas de acidentes. "Não se trata apenas de uma mudança restrita aos instrumentos legais. Isso significa que o MTE retomou seu trabalho de incentivo à prevenção de acidentes, incluindo novas propostas de formação e de atualização de seus auditores fiscais", considera Almeida.

20 junho 2009

Fraturas

FRATURA - é a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento. Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.

Fraturas fechadas

São aquelas nas quais não há conexão entre o osso quebrado e a superfície externa do corpo.









Fraturas abertas

São aquelas nas quais a fratura comunica-se com o meio externo. A pele é rasgada ou aberta pela mesma força que quebrou o osso ou pela força que faz o osso perfurar a pele.

Tanto as fraturas abertas como fechadas podem resultar em uma séria perda de sangue. As fraturas abertas produzem hemorragias externas; as fechadas, hemorragias internas; dependendo da quantidade de sangue perdido, pode haver também choque hipovolêmico, quadro comum, por exemplo, nas fraturas de fêmur. As fraturas abertas correm o perigo de infecção.

Sinais e sintomas de fraturas

- Dor;
- Impotência funcional (não são possíveis os movimentos);
- Deformidade;
- Aumento de volume;
- Crepitação.

CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE FRATURAS

Se não existir um serviço de atendimento a emergências onde você se encontra, deve-se imobilizar as fraturas para transportar a vítima de modo mais confortável e cuidadoso;

Não mover a vítima até que as fraturas estejam imobilizadas, com exceção se a vítima estiver perto de fogo, explosões, etc. Nesses casos, a vítima deve ser resgatada no sentido do maior eixo do corpo;

Para fraturas abertas, controlar o sangramento e cobrir a ferida com curativo limpo antes de imobilizar (não tente limpar a ferida);

No caso de fratura exposta, não tente colocar o osso no lugar;

Se houver fratura em joelho, tornozelo, punho e cotovelo não tentar retificar a fratura;
Imobilizar as fraturas incluindo a articulação proximal e a distal;

Aplicar uma leve tração enquanto imobiliza e manter até que a tala esteja no lugar;

As talas devem ficar firmes, mas não apertadas a ponto de interferir na circulação;
Forrar toda a tala e colocar estofamento extra nos locais com deformidade.

Autores:

Enfermeiro Marcelo Cezar Leichtweis, instrutor TAAS Treinamento e Assistência na Área de Saúde.

Zito Kalson da Rocha, instrutor TAAS Treinamento e Assistência na Área de Saúde

14 junho 2009

Escolha e Colocação do Colar Cervical

A escolha e colocação do Colar Cervical é de extrema importância pois o seu uso incorrecto pode não causar o efeito desejado ou até causar danos irreversíveis.

ESCOLHA DO COLAR CERVICAL


1 - Vítima com a cabeça em posição neutra (com cervical alinhada).
















2 - Verifique com seus dedos, a altura do pescoço que corresponde a distância entre uma linha imaginária que passa pela borda inferior da mandíbula e outra que passa pelo ponto onde termina o pescoço e se inicia o ombro.














4 - Verifique a altura (tamanho) do colar cervical. Verificando qual o tamanho mais apropriado à vítima, do mesmo modo que mediu o pescoço. Não inclua na medida a borda macia (esponja).














COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL
















1 - O primeiro elemento fará ou manterá a tracção, alinhamento e imobilização da Coluna Cervical, utilizando sempre a chave polegar indicador, e apoios nas Regiões Malares e na Região Occipital, conforme a posição da vítima e de acordo com a situação, deixando liberto o pescoço, para que seja mais fácil a aplicação do Colar Cervical.

2 - O segundo elemento, seguindo a regra prática de aplicação de cada tipo de colar, procede primeiro ao ajuste da frente do colar ao pescoço da vítima. De seguida, coloca a parte de trás do colar (base), ajustando-a.

3 - Este segundo elemento completará o ajuste e fixação do colar, utilizando as fitas existentes.

4- O primeiro elemento manterá sempre o alinhamento e imobilização segundo o eixo Nariz, Umbigo, Pés durante os movimentos que for necessário realizar de seguida com a vítima.

07 junho 2009

Napo Parte 2

Napo Parte 1

Vacinas para Adulto

Veja quais vacinas os adultos devem tomar

Para receber qualquer uma delas, basta levar documento de identidade

Dupla tipo adulto (dT)
(difteria e tétano)
Difteria Causada por uma bactéria, afeta o sistema respiratório e causa febres e dores de cabeça. Em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração. É contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas.

Tétano A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas. Ferir o pé com prego enferrujado é uma das formas mais conhecidas de contágio
Quem deve tomar
Todos, a cada dez anos
Quando tomar
A primeira parte da vacinação da dT é feita em três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda e entre a segunda e a terceira. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Certifique-se olhando a carteira de vacinação. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos

Tríplice-viral
(sarampo, caxumba e rubéola)
Sarampo Doença caracterizada por manchas vermelhas no corpo e transmitida por via respiratória
Caxumba Conhecida por deixar o pescoço inchado, também tem transmissão por via respiratória. Nos adultos, costuma ser mais grave do que em crianças
Rubéola Caracterizada por aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento
Quem deve tomar
Todos os nascidos a partir de 1960. O Ministério da Saúde considera que quem nasceu antes disso já foi vacinado ou já teve a doença
Quando tomar
O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa. Mulheres que pretendem ter filhos, não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar

Vacina contra a hepatite B
Hepatite B Transmitida pelo sangue, em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose
Quem deve tomar
Todos os que não tomaram as três doses da vacina
Quando tomar
Gratuitamente, até os 19 anos ou em qualquer fase da vida caso o adulto faça parte de um grupo de risco (pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença). Fora isso, qualquer adulto em clínicas particulares

Pneumo 23
(doenças pneumocócicas)
Pneumonia Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro
Quem deve tomar
Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo. É a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp. Endereços no site www.cve.saude.sp.gov.br
Quando tomar
Quando o adulto for portador de doença crônica

Vacina contra a febre amarela
Febre amarela Transmitida por mosquito, tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias
Quem deve tomar
Pessoas que estiverem em áreas de risco ou com viagem marcada para essas regiões. São elas: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Mais de 120 países exigem o certificado dessa vacinação
Quando tomar
Pessoas que morarem em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem

Vacina contra o influenza (gripe)
Gripe Transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana
Quem deve tomar
Maiores de 60 anos nos postos de saúde ou qualquer adulto em clínicas particulares
Quando tomar
É possível se vacinar em qualquer época. Quem preferir, pode esperar os meses de campanha de vacinação dos idosos

Vacinação para Viajantes


Febre Amarela

O que é?
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no
máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África.

Qual o microrganismo envolvido?
O Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.

Quais os sintomas?
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

Como se transmite?

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.


Como tratar?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

Como se prevenir?

A única forma de evitar a Febre Amarela Silvestre é a vacinação contra a do
ença. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.

A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem para áreas nacionais de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (m
acacos), e para as áreas internacionais. Para a viagens internacionais para diversos destino é necessário o registro da vacina contra Febre Amarela no Certificado Internacional de Vacinação.


Poliomielite

O que é?
Doença infecto-contagiosa de origem viral que causa paralisia, principalmente nos membros inferiores.

Qual o agente envolvido?

O agente da infecção é o poliovírus do gênero Enterovírus, família Picornaviridae, com sorotipos I, II e III.


Quais os sintomas?
Aparecimento repentino de dificuldades motoras acompanhadas de febre; diferenças no tamanho dos membros, principalmente das pernas; flacidez muscular, com diminuição ou ausência de reflexos na área paralisada; e persistência de alguma paralisia residual (seqüela) após 60 dias do início da doença.

Como se transmite?
A principal forma de transmissão é através do contato direto com pessoas infectadas, pela via fecal-oral ou, secundariamente, por meio de gotas de secreção expelidas pelo doente ao falar, tossir ou espirrar. Más condições de saneamento, higiene pessoal defici-ente
e o elevado número de crianças numa mesma casa favorecem a disseminação da doença.

Como tratar?
Não existe tratamento específico e todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas para tratamento suporte.

Como se prevenir?

A melhor maneira de prevenção é a vacinação. As crianças menores de cinco anos de-vem receber três ou mais dose da vacina oral contra a poliomielite, com um intervalo mínimo de 30 dias entre cada dose. O esquema vacinal de rotina deve ser iniciado aos 2 meses de idade.

Situação da Poliomielite no Mundo
De 2005 a agosto de 2007 ocorreram surtos ou foram detectados casos de poliomielite nos seguintes países: Chad, Yemen, Indonésia, Angola, Etiópia, Somália, Bangladesh, Namíbia, Quênia e República Democrática do Congo. Por isso, recomenda-se a revisão da situação vacinal contra poliomielite para todos os viajantes que estão se deslocando para estas áreas.




Regulamento Sanitário Internacional

Regulamento Sanitário Internacional

O Regulamento Sanitário Internacional (RSI) é um documento oficial da OMS que ampara juridicamente e recomenda aos países membros cumprirem suas normas e preceitos, com vistas a assegurar o máximo de segurança contra a disseminação não só da febre amarela, mas da cólera e peste humana.

A exigência do Certificado Internacional de Vacinação (CIV) é um documento que deve ser apresentado no ato da viagem conforme determina o Decreto 87, de 15 de abril de 1991 , Portaria SNS 28, de 27 de abril de 1993 e Portaria nº 1.986, de 25 de outubro de 2001 , instrumentos legais expedidos pela Anvisa, em conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional/RSI.

As pessoas vacinadas em Unidades Sanitárias do SUS recebem um comprovante de vacinação que é válido em todo território nacional, é o Cartão Nacional de Vacinação. Se posteriormente, necessitarem do Certificado Internacional de Vacinação-CIV, de cor amarela, deverão procurar um Posto de Vigilância Sanitária de Porto, Aeroporto ou Fronteira ou a Sede da Coordenação para que se efetue a transcrição dos dados do Cartão Nacional de Vacinação para o Certificado Internacional de Vacinação. É imprescindível a assinatura da pessoa na presença de quem transcreve e para a obtenção do CIV deverá ser apresentado, junto com o Cartão Nacional, documento oficial com fotografia: Carteira de Identidade, Passaporte ou Cédula Profissional (tipo OAB, CREA, CRF, CRM etc). Para menores de idade é necessária a apresentação da Certidão de Nascimento.

PARTE EXTERNA


PARTE INTERNA



Sarampo

O que é?
Doença infecciosa aguda do sistema respiratório, altamente contagiosa, usualmente de evolução benigna, cuja principal complicação é a broncopneumonia.

Qual o agente envolvido?
Vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.

Quais os sintomas?

Os principais sintomas são: febre alta, manchas vermelhas pelo corpo (exantema), mal-estar geral, coriza, conjuntivite e tosse com catarro. Nas fases iniciais da doença, podem ser observados pequenos pontos brancos, circulados por uma região vermelha, localiza-dos na parte interna das bochechas.

Como se transmite?
Através de secreções respiratórias expelidas pelo paciente infectado ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Devem ser evitados ambientes fechados, que favorecem a contamina-ção.

Como tratar?
O tratamento é feito com repouso, dieta líquida ou branda, medidas de higiene geral, hidratação, antitérmicos e limpeza das secreções oculares e nasais com soro fisiológico. Em populações com deficiência de vitamina A, recomenda-se a suplementação da vita-mina.

Como se prevenir?
A vacinação é a medida mais eficaz de prevenção contra o sarampo. A vacinação deve ser feita com a tríplice viral aos 12 meses de vida e uma dose de reforço aplicada entre 4 a 6 anos de idade. A vacina também deve ser aplicada durante a realização de bloqueio vacinal de contatos de casos suspeitos ou confirmados da doença, em indivíduos da fai-xa etária de 6 meses a 49 anos de idade, que não comprovem vacinação anterior. Nesse caso, a vacina utilizada para os maiores de 6 anos é a dupla viral. Os profissionais de saúde e todos os profissionais da rede hoteleira, aeroportos, portos, taxistas, profissio-nais do turismo e do sexo, quartéis, corpo de bombeiros e caminhoneiros, atualmente, constituem os principais grupos de risco para a doença e por isso devem procurar o pos-to de vacinação para receberem a vacina contra sarampo. A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba e a dupla viral não contém antígenos contra a caxumba.

Situação do Sarampo no Mundo
O sarampo circula em toda Europa, Ásia e África. Por isso, recomenda-se que o via-jante sem confirmação de vacina contra sarampo e que esteja em deslocamento para estes continentes, procure uma unidade de saúde estadual ou Municipal ou um Posto de Vigilância Sanitária da Anvisa para completar seu esquema vacinal. A recomendação do PNI, em seu calendário de vacinação do adulto, é vacinar mulheres até 49 anos e ho-mens até 39.

Fonte:
www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/vacina_viaja.htm





Vacinação

A vacina estimula o corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças.

As primeiras vacinas foram descobertas há mais de duzentos anos.

Atualmente, técnicas modernas são utilizadas para preparar as vacinas em laboratórios. As vacinas podem ser produzidas a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns de seus derivados.

As vacinas podem ser aplicadas por meio de injeção ou por via oral (pela boca).

Quando a pessoa é vacinada, seu corpo detecta a substância da vacina e produz uma defesa, os anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro. Isso se chama imunidade.

Fonte: Cartilha de vacinas: para quem quer mesmo saber das coisas / 2003

Caldeira


Caldeira
é um recipiente metálico cuja função é, entre muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras em geral são empregadas para alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos através do vapor, ou calefação ambiental.


Histórico

Conforme Bazzo (1995), nas indústrias do início do século XVIII muitos eram os inconvenientes gerados pela combustão local de carvão para geração de calor. As primeiras máquinas destinadas a geração de vapor surgiram para sanar este problema, uma vez que a energia era captada em uma unidade central e distribuída para os diversos setores da empresa, através do vapor.

Caldeiras flamotubulares

As caldeiras de tubos de fogo ou tubos de fumaça, flamotubulares ou ainda gás-tubulares são aquelas em que os gases provenientes da combustão "fumos" (gases quentes e/ou gases de exaustão) atravessam a caldeira no interior de tubos que se encontram circundados por água, cedendo calor à mesma.

Caldeiras verticais

Os tubos são colocados verticalmente num corpo cilíndrico, fechado nas extremidades por placas chamadas espelhos . A fornalha interna fica no corpo cilíndrico, logo abaixo do espelho inferior. Os gases de combustão sobem através de tubos, aquecendo e vaporizando a água que se encontra externamente aos mesmos. As fornalhas externas são utilizadas principalmente para combustíveis de baixo teor calorífico. Podem ser de fornalha interna ou externa (figura a baixo)

Caldeiras horizontais

Esse tipo de caldeira abrange várias modalidades, desde as caldeiras cornuália e lancashire, de grande volume de água, até as modernas unidades compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulações internas, por onde passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubos de fornalha. As de 3 e 4 são usadas na marinha.

Caldeira cornuália

Fundamentalmente consiste de 2 cilindros horizontais unidos por placas planas. Seu funcionamento é bastante simples, apresentando porém, baixo rendimento. Para uma superfície de aquecimento de 100 m² já apresenta grandes dimensões, o que provoca limitação quanto a pressão; via de regra, a pressão não deve ir além de 10kg/cm².

Caldeira Lancashire

É constituída por duas (às vezes 3 ou 4) tubulações internas, alcançando superfície de aquecimento de 120 a 140 metros quadrados. Atingem até 18 kg de vapor por metro quadrado de superfície de aquecimento. Este tipo de caldeira está sendo substituída gradativamente por outros tipos.

Caldeiras multitubulares de fornalha interna

Como o próprio nome indica, possui vários tubos de fumaça. Podem ser de três tipos:

  • Tubos de fogo diretos
Os gases percorrem o corpo da caldeira uma única vez.
  • Tubos de fogo de retorno
Os gases provenientes da combustão na tubulação da fornalha circulam pelos tubos de retorno.
  • Tubos de fogo diretos e de retorno
Os gases quentes circulam pelos tubos diretos e voltam pelos de retorno.
Caldeiras a vapor

A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado, transformando-se em vapor. Foi projetada em 1708(sec XVIII), por Thomas Newcomen, a fim de retirar a água depositada no interior das minas de carvão, permitindo a mineração do carvão. Foi projetada no período da Revolução Industrial.

Caldeiras multitubulares de fornalha externa

Em algumas caldeiras deste tipo a fornalha é constituída pela própria alvenaria, situada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes provindos da combustão entram inicialmente em contato com a base inferior do cilindro, retornando pelos tubos de fogo.

Caldeiras escocesas

Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor diâmetro. Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna, podem circular em 2,3 e até 4 passes.

Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim num todo trans portável e pronto para operar de imediato.

Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%.

Caldeiras locomotivas e locomóveis

Como o sugere o nome, caldeiras locomotivas geram vapor movimentar a própria máquina e o restante das composições, praticamente fora de uso atualmete.

A caldeira locomóvel é tipo multitubular, apresentando uma dupla parede metálica, por onde circula a água do próprio corpo. São de largo emprego pela facilidade de transferência de local e por proporcionarem acionamento mecânico em lugares desprovidos de energia elétrica. São construídas para pressão de até 21kg/cm2 e vapor superaquecido.

Vantagens das caldeiras de tubo de fogo

  • Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor.
  • Construção fácil, de custo relativamente baixo.
  • São bastante robustas.
  • Exigem tratamento de água menos apurado.
  • Exigem pouca alvenaria.

Desvantagens das caldeiras de tubo de fogo

  • Pressão manométrica limitada em até 2,2 MPa (aproximadamente 22 atmosferas), o que se deve ao fato de que a espessura necessária às chapas dos vasos de pressão cilíndricos aumenta com a segunda potência do diâmetro interno, tornando mais vantajoso distribuir a água em diversos vasos menores, como os tubos das caldeiras de tubos de água. Em ciclo a vapor para geração de energia elética, esta limitação de pressão faz com que a eficiência do ciclo seja fisicamente mais limitada, não sendo vantojoso o emprego deste tipo de equipamento em instalações de médio (em torno de 10 MW) ou maior porte.
  • Pequena capacidade de vaporização(kg de vapor /hora)
  • São trocadores de calor de pouca área de troca por volume (menos compactos).
  • Oferecem dificuldades para a instalação de superaquecedor e reaquecedor de ar.

Caldeiras aquatubulares

Caldeiras aquatubulares são também chamadas caldeiras de paredes de água ou de tubos de água. São as mais comuns em se tratando de plantas termelétricas ou geração de energia elétrica em geral, exceto em unidades de pequeno porte. A pressão de trabalho de caldeiras deste tipo pode chegar a 26 MPa, ou seja, superior a pressão do ponto crítico. Neste caso, o período de ebulição (transição de líquido para vapor) passa a não existir.

Regulamentação

  • NORMA REGULAMENTADORA NR - 13
No Brasil, após a publicação da NR 13 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), estabeleceram-se critérios mais rigorosos para o projeto, inspeção, manutenção e operação de caldeiras, tendo como objetivo principal a diminuição de acidentes envolvendo estes equipamentos.

DDS - Diálogo Diário de Segurança



O SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho pode contar com diversos instrumentos para a prevenção de acidentes e conscientização dos colaboradores para a prática de atos seguros como as CIPA’s por exemplo. Atualmente uma nova ferramenta vem ganhando espaço e sendo utilizada cada vez mais por profissionais como técnicos de segurança do trabalho.


Trata-se do DDS – Diálogo Diário de Segurança que constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do inicio das atividades diárias na empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instruções básicas de assuntos ligados à segurança no trabalho que devem ser utilizadas e praticadas por todos os participantes.


Veja abaixo 10 dicas importantes para um bom DDS – Diálogo Diário de Segurança:


1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.

2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.

3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.

4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.

5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes.

6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.

7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.

8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.

9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.

10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões.


Fonte: www.comportamento.com.br

02 junho 2009

PORTARIA ALTERA NR-4

O Ministério do Trabalho anunciou alterações na NR-4. As mudanças vieram através da Portaria 17, de 1º de agosto. O documento inseriu três subitens à norma. Tais itens criam novas possibilidades de Sesmt. Mediante negociações coletivas, os Serviços de Engenharia de Segurança Medicina do Trabalho poderão ser compartilhados. A portaria permite o estabelecimento de Sesmt Comum. Isso significa que, empresas com trabalhadores terceirizados em suas instalações vão poder, oficialmente, unificar ações, além de gerirem o Sesmt também das contratadas.

Leia abaixo a Portaria, na íntegra:

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

PORTARIA N° 17, DE 01 DE AGOSTO DE 2007
(DOU de 02/08/2007)

Altera a redação da Norma Regulamentadora nº 4

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e o DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho e no artigo 2º da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, RESOLVEM:

Art. 1º Aprovar o subitem 4.5.3 da Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4) – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, aprovada pela Portaria nº 33, de 27-10-1983, com a seguinte redação:

4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante.

4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada.

4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Art. 2º Aprovar o subitem 4.14.3 da NR-4, com a seguinte redação:

4.14.3 As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo município, ou em municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se enquadrem no Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato patronal correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

4.14.3.1 O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, desde que atendidos os demais requisitos do subitem 4.14.3.

4.14.3.2 O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 4.14.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos.

4.14.3.3 No caso previsto no item 4.14.3, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT das empresas.

4.14.3.4 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Art. 3º Aprovar o subitem 4.14.4 da NR-4, com a seguinte redação:

4.14.4 As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo pólo industrial ou comercial podem constituir SESMT comum, organizado pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho das categorias envolvidas.

4.14.4.1 O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem 4.14.4 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos.

4.14.4.2 No caso previsto no item 4.14.4, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT das empresas.

4.14.4.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes das empresas, dos sindicatos de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho.

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.



RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA
Secretária de Inspeção do Trabalho



RINALDO MARINHO COSTA LIMA
Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

Dicas para a prevenção de Incêndio Doméstico

A maioria dos incêndios domésticos acontece por um pequeno descuido, ainda mais quando envolve crianças e idosos. Isso porque uma simples chaleira com água no fogão, por exemplo, pode resultar em uma tragédia. Para evitar acidentes relacionados ao fogo, a unidade Building Technologies da Siemens, que oferece soluções para proteção contra incêndio, relaciona alguns cuidados básicos que devemos levar à risca, seja em casa ou na empresa.

1) Ao cozinhar, não esqueça panelas no fogo ou forno. Também não aproxime objetos inflamáveis (plástico, papel etc.) do eletrodoméstico ligado. Manter o botijão do lado externo da casa, além de ser uma norma das empresas fornecedoras de gás, é imprescindível;

2) Não deixe cigarros mal apagados. A “bituca” pode cair no chão próximo a um material de fácil combustão e iniciar um incêndio;

3) Não esqueça o aquecedor ou ferro de passar roupas ligado;

4) Preste atenção ao acender velas, candeeiros a gás ou a petróleo próximo de cortinas e outros materiais que propagam fogo facilmente;

5) Fique atento a problemas na instalação elétrica e em aparelhos elétricos. Não sobrecarregue as tomadas ligando vários equipamentos no mesmo ponto e substitua reatores muito velhos ou fiações cheias de emendas;

6) Cuidado ao acender lareiras. Não deixe tapetes, madeiras ou outros objetos próximos, mesmo depois do fogo ter se extinguido, pois apenas a brasa já é o suficiente para iniciar o incêndio;

7) Não permita que crianças brinquem com fósforo.